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Posted by : Unknown
terça-feira, 1 de abril de 2014
Nos sentimos muito felizes e também
grandemente desafiados quando ouvimos histórias de pessoas que começando do
nada chegaram a possuir bens e riquezas. Estas histórias nos emocionam e nos
motivam.
Hoje, com a concorrência acirrada e
a pressão do mundo capitalista, as pessoas, de um modo geral, se lançaram numa
corrida desenfreada em busca da riqueza. Creio que o conceito de riqueza pode
variar de pessoa para pessoa. Para alguns, ter uma boa casa, um bom carro e um
barco, ou jetski ou mesmo uma casa de campo ou praia, já é uma riqueza. Para
outros tem que ser algo bem mais expressivo. Tudo depende do histórico de vida,
de onde veio tal pessoa.
No entanto, o resultado é sempre o
mesmo. Normalmente o que acontece é o seguinte: quanto mais se tem, mais se
quer. Quanto mais se tem, mais tempo é despendido para cuidar dos negócios. Maior é a necessidade de
trabalhar mais para ter os recursos necessarios para a manutenção daquilo que
se adquiriu.
Porém, a vida não consiste naquilo
que se tem. Para os cristãos esta advertência é muito séria. Sem perceber,
muitos cristãos estão abandonando Deus e a Igreja, porque estão deseperadamente
em busca da riqueza ou na manutenção da riqueza. Sem considerar o longo tempo
que é investido para se usufruir da riqueza.
A Bíblia é contrária à riqueza? Não!
A riqueza adquirida com honestidade é abençoada por Deus. Mas é preciso ter
muito cuidado e sabedoria. Embora a Bíblia não seja contrária à riqueza, ela
recomenda uma vida equilibrada.
Infelismente muitos cristãos não têm
sabido administrar o que conseguiram. Enquanto a situação vai mal, estão aos
pés do Senhor. Depois que as coisas se ajustam, se esquecem do Senhor.
Abandonam a Igreja, não servem nos ministérios, porque o tempo que teriam para
isto está sendo canalizado para a manutenção do estilo de vida que adquiriram.
Precisamos tomar todo o cuidado e
não nos destrairmos e não nos desviarmos dos propósitos de Deus para cada um de
nós. Assim, creio que precisamos estar sempre atentos à oração de Agur.
Provavelmente Agur conhecia seus limites e na verdade, o fato não é que ele não
aprovava a riqueza, mas preferia ter apenas o necessário para não fugir do
propósito de Deus para a vida dele.
Você conhece sua vida. Você sabe em
que nível está o seu comprometimento com Deus. Você sabe até que ponto a
riqueza pode influenciar seu comportamento. Então, tenha todo cuidado e faça
como Agur.
“Duas coisas peço que me dês
antes que eu morra: Mantém longe de mim
a falsidade e a mentira; não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o
alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e
diria: ‘Quem é o Senhor?’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando
assim o nome do meu Deus.” (Provérbios 30:7-9)
Pr Cleber Machado
Pastor de Ensino da Pibflorida