sexta-feira, 25 de abril de 2014
Quando o povo de Israel
voltou para casa, após longos anos de cativeiro, a impressão que as pessoas
tinham é de que estavam sonhando. Imagino que muitos deles ficavam parados,
olhando o horizonte e pensando: até parece um sonho.
Para quem vive no
cativeiro, recomeçar a vida muitas vezes parece um sonho. O cativeiro, além de
tirar a liberdade, tratar a pessoa como escravo, também é capaz de matar sonhos
e esperanças.
Todos nós estávamos assim.
Víviamos escravizados por algo que nos tirava o melhor da vida. Muitos de nós
éramos escravizadas pelo ódio, pela inveja, pelo egoísmo, pela amargura. Éramos
consumidos por estes sentimentos terríveis. Éramos escravizados porque não
conseguíamos perdoar. Muitos de nós éramos escravizados pelos vícios, nos
destruindo aos poucos. Enterrando nossos sonhos e ideais, sem percebermos que
estávamos nos auto destruindo.
Pessoas cativas, não
encontram nenhum motivo para sorrir ou para cantar. Pessoas cativas, vivem como
se estivessem num deserto, sem perspectiva alguma. Pessoas cativas, não
conseguem ter esperança em dias melhores. Não conseguem ver os frutos de seu
trabalho.
Para que haja uma
libertação verdadeira, é preciso contar com a intervenção de Deus. Foi Deus
quem moveu o coração do rei da Babilônia para que liberasse o povo de Israel da
escravidão. Ao dar-lhes a liberdade, Deus estava dando a eles a oportunidade de
recomeçar. Esta é a maior necessidade de muitas pessoas hoje em dia. Elas
precisam apenas de uma oportunidade para recomeçar a vida.
Deus agiu poderosamente
em nosso favor, ao mandar Seu único Filho para morrer em nosso lugar, nos
libertando assim das escravidão do pecado. Fomos restaurados pelo amor de Deus
revelado em Jesus Cristo. É por isso que hoje podemos sorrir. É por isso que
hoje temos alegria no nosso coração. E então, com coração agradecido
reconhecemos: “Sim, coisas grandiosas
fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Salmos 126).
Pr Cleber Machado
Pastor de Ensino da Pibflorida
