quarta-feira, 5 de março de 2014
A
cada dia que passa, o ser humano se torna mais frio em seus relacionamentos.
Muitas coisas têm contribuído para o distanciamento entre as pessoas.
O
mundo capitalista tem tornado o ser humano muito materialista. Ele investe a
maior parte de seu tempo e vigor na obtenção das coisas e se esquece das outras
pessoas. Na verdade, o ser humano do seculo XXI tem se especializado em amar as
coisas e usar as pessoas.
Hoje,
em muitos casos, literalmente se coloca em prática o ditado que diz: “cada um
pra si e Deus por todos.” Há uma grande indiferença com a necessidade alheia.
Mais que isto, há uma grande má vontade para com o próximo.
O
egoísmo tem privado o ser humano de uma coisa básica: ser gente. Ter
sentimentos nobres. Ser gentil, educado, cortez. Ter empatia pelo sofrimento
alheio e estar disposto a repartir, compartilhar e dividir.
Há
um grande contraste no mundo. Povos têm muito e muitos têm pouco ou quase nada.
Em certa parte do mundo joga-se comida fora. Em outras partes, passa-se fome.
Além disto existem os problemas existenciais, as crises emocionais. Pessoas que
sofrem por não terem com quem compartilhar suas lutas, suas dores. Pessoas com
o coração inquieto, sofrido e amargurado. As pessoas estão carentes de ajuda,
não apenas material, mas também espiritual e emocional.
A pergunta é: será que estamos tão ocupados
que não podemos ajudar? Ou será que preferimos ignorar a dor das pessoas para
não nos envolvermos com seus problemas?
Não
arrume desculpas. É possível que hoje mesmo alguém esteja desesperadamente
precisando de sua ajuda. Observe bem o que diz o texto de Provérbios 3:27 e 28
e não caia no pecado da omissão: “Quanto
lhe for possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa. Não diga ao seu
próximo: “Volte amanhã, e eu lhe darei algo”, se pode ajudá-lo hoje.”
Pr Cleber Machado
Pastor de Ensino da Pibflorida
